Núcleo Vida e Cuidado: Estudos e Pesquisas sobre Violências – NUVIC
  • O NUVIC divulga o texto “Gênero e Alteridade: um ensaio sobre o filme “Mother of George”

    Publicado em 31/10/2022 às 23:03

    O NUVIC divulga o texto “Gênero e Alteridade: um ensaio sobre o filme “Mother of George”. O ensaio acaba de ser publicado no Dossiê “Arte da Pergunta: a criança como propositora de sentidos estéticos”, da Revista Zero-a-Seis do Centro de Ciências da Educação – UFSC. O texto é de autoria das/dos professoras/es Marta Corrêa de Moraes (NUVIC/LAPEE), Luciana de Freitas Silveira e Rogério Machado Rosa (NUVIC/LAPEE). 

    No ensaio, as/os autoras/es abordam questões suscitadas pelo filme “Mother of George”, de Andrew Dosunmu, EUA, 2013. Compartilham o modo como os seus corpos e olhares foram atravessados pelo filme. Com essa intenção, apresentam rastros do encontro com os personagens Adenike e Ayodele, casal nigeriano que vive no Brooklyn e tece cotidianamente as linhas que envolvem a (im)possibilidade de conceber um bebê. Nesta escrita interessada, produzem reflexões sobre gênero, alteridade, natalidade, tradição, matriarcado, sofrimento, cuidado e arranjos familiares, bem com sobre as formas de (re)existência à cidade e ao grotesco emoldurado pelos olhares da branquitude.

    Para ler o texto completo CLIQUE AQUI


  • Projeto de Extensão do NUVIC com a Escola Catarinense de Biodanza está com inscrições abertas

    Publicado em 23/08/2022 às 21:34

    A Biodanza é  é um sistema de desenvolvimento humano que acontece em grupo semanal, onde são propostos exercícios com músicas específicas que potencializam os potenciais de expressão da Identidade de cada participante.

    Se trata de propostas vivenciais através de exercícios e músicas específicas que propõe a integração do pensar, sentir e agir, assim como a integração consigo, com o outro e com a totalidade. A Biodanza é um processo de desenvolvimento pessoal no conviver coletivo.

    Serão dois grupos, que acontecerão nas segundas-feiras e sextas-feiras.

    Horário: segunda-feira às 18h30 e sexta-feira às 9h.

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    VAGAS LIMITADAS!⠀⠀


  • Último encontro do ciclo de Rodas de Conversa acontece nesta quarta-feira

    Publicado em 17/08/2022 às 14:30

    Na quarta-feira, 17/08 às 18h30min, acontece o último encontro deste ciclo de Rodas de Conversa do NUVIC. Neste encontro, Marcos Aurélio da Silva irá mediar a conversa intitulada de “Festa, resistência e o direito à cidade: a produção de vida e saúde na micropolítica das ruas”.

    Marcos é antropólogo, professor Adjunto do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso desde 2018. Realiza pesquisas sobre carnavais, paradas e festivais de cinema, buscando pensar como sujeitos produzem suas vidas na cidade como formas de resistência, fazendo festa e política.

    Para participar do encontro  CLIQUE AQUI

    Aguardamos vocês!

    Abraços,

    Equipe NUVIC


  • Dia 20/07 acontece o próximo encontro das Rodas de Conversa do NUVIC

    Publicado em 14/07/2022 às 13:13

    Na próxima quarta-feira, dia 20/07 às 18h30min, acontece mais um encontro do projeto “Rodas de Conversa do NUVIC”. 
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    O encontro irá discutir “Lições de rebeldia: as contribuições de Maria Helena Souza Patto para a educação e a psicologia, com objetivo de promover a partilha de experiências, reflexões e ampliação de conhecimentos teórico-metodológicos de profissionais que atuam em escolas, organizações sociais e outros espaços onde ocorrem práticas e relações educativas.

    Lydia de Sousa Viêgas irá mediar esse lindo encontro <3

    Lydia é graduada em Psicologia, mestra e doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia e integrante do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade.

    Caso queira participar desse encontro, CLIQUE AQUI

    Ficaremos muito felizes com a sua participação!


  • NUVIC participa da “I formação para integrantes do Núcleo de Educação e Prevenção às Violências na Escola – NEPRE”

    Publicado em 29/06/2022 às 15:45

    No dia 28.06.22, a com convite da coordenação regional do NEPRE, a prof.ª Marta Corrêa de Moraes (MEN/NUVIC/UFSC) e o prof. Rogério Machado Rosa (MEN/NUVIC/UFSC) participaram da “I formação para integrantes do NEPRE” da Rede Estadual de Educação. O evento envolveu cerca de 200 profissionais da educação (professoras/es, coordenadoras/es pedagógicos/as, diretoras/es, técnicos em educação, psicólogas, assistentes sociais…) de 114 escolas representantes de 13 municípios (Florianópolis; São José; Palhoça; Governador Celso Ramos; Biguaçu; Antônio Carlos; São Pedro de Alcântara; Santo Amaro da Imperatriz; Angelina; Rancho Queimado; Águas Mornas; São Bonifácio e Anitápolis).

     O minicurso intitulado “Cuidar de Si, cuidar da Outra: por uma ética da “não violência” propôs reflexões relativas às políticas e às práticas de resistência às violências na escola e suas dimensões ético-políticas. A partir de uma abordagem dialógica, buscou-se desenvolver um ambiente de composição de saberes e experiências encorados nos lugares de fala das/os participantes. Instaurou-se uma ética autorreflexiva que as/os convidou a interrogar os possíveis catalizadores de violências (machismos, homofobia, racismo, transfobia, misoginia, capacitismo, adultocentrismo…) presentes em suas/nossas concepções de mundo e de educação.

    Para pensar e agir na direção de uma Escola que Protege, entendemos ser urgente a disseminação de saberes e a instauração de diálogos sobre Ética do Cuidado e Ética da não Violência na formação das/os profissionais da educação, especialmente daqueles/as participantes do NEPRE.


  • ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎‎ NOTA DE REPÚDIO

    Publicado em 21/06/2022 às 23:42

     ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎

    Caso de negativa ao aborto legal de menina de 11 anos em Santa Catarina

    O NUVIC subscreve a nota de Repúdio juntamente com o Instituto de Estudos de Gênero, Instituto de Memória e Direitos Humanos da UFSC e núcleos de pesquisa abaixo assinados, manifestando nosso repúdio pela decisão tomada por autoridades jurídicas catarinenses, diante do estarrecedor caso da menina de 11 anos grávida de um estupro, impedida de abortar, como lhe assegura a legislação brasileira.

    A juíza Joanna Ribeiro Zimmer e a promotora de justiça Mirela Dutra Alberton, durante audiência realizada em junho de 2022, induziram a criança a continuar com a gestação, negando o direito legal ao aborto seguro, o que se caracteriza como um nefasto desrespeito ao direito fundamental à vida das meninas, especialmente daquelas que se encontram em extrema vulnerabilidade social.

    No Brasil, o Código Penal (CPB 1940, art. 127 e 128) limita seus permissivos legais somente aos casos de estupro, risco de vida da gestante e, desde 2012 através de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), para os casos de anencefalia.

    O primeiro serviço de aborto legal foi criado em 1989 e a primeira regulamentação pelo Ministério da Saúde, norma técnica Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes, que estimulava e normatizava a estruturação dos serviços, é de 1999. Mas somente em 2006 é que a prática foi regulamentada pelo Ministério da Saúde, resultando posteriormente na Norma Técnica para a Atenção Humanizada às Pessoas em Situação de Violência Sexual (2015). Lembramos que a Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher (CISMU) e a FEBRASGO – Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia se articularam com pesquisadoras e ativistas feministas e com hospitais públicos contribuindo diretamente para a implantação dos serviços de aborto legal. Destacamos em Florianópolis a contribuição da RAIVS – Rede de Atenção Integral às Pessoas em Situação de Violência Sexual.. Pôde-se observar, já naquela época, o apoio também do campo judicial, com advogados, defensores públicos, promotores e juízes que passaram a assegurar às mulheres a realização do aborto legal.

    Contudo, mesmo diante da legislação vigente e de suas regulamentações, têm-se negado sistematicamente o direito às mulheres e as meninas em decidirem sobre os seus próprios corpos, restringindo sua autonomia reprodutiva. Em nosso país, a liberdade individual em decidir por uma gravidez indesejada, mesmo prevista no Código Penal Brasileiro e nas Normas Técnicas do Ministério da Saúde, é negada com base em concepções e valores religiosos, éticos e/ou morais, impostos social e culturalmente por agentes públicos que se recusam a realizar o procedimento de interrupção de gravidez sob o argumento de “objeção de consciência”. Mais recentemente, como no caso de Santa Catarina, outros argumentos estão sendo utilizados para impedir o procedimento de aborto, como o da “adoção” de crianças resultantes de situações de estupro e violência sexual.

    Na cena pública atual, no Governo Bolsonaro, posições extremamente conservadoras têm colocado em risco importantes avanços no campo dos direitos humanos das meninas e mulheres. Posicionamentos que se articulam através de discursos morais e religiosos, fortalecidos especialmente com a política do ministério da família, comandado por Damares Alves, em que prevalece na aplicação de políticas públicas um conceito de família tradicional, patriarcal e heterossexual, na qual as mulheres desaparecem enquanto sujeito político e autônomo.

    Reiteramos a importância do respeito à legislação brasileira pelo campo jurídico brasileiro. O respeito à lei se torna ainda mais urgente diante da dupla autorização legal para o aborto: uma gestação resultante de estupro e do grave risco que ela corre de morrer durante a gravidez ou no parto por possuir um corpo ainda muito jovem. A decisão judicial, em prol da manutenção da gestação, não levou em conta a defesa da vida da menina, essa sim um ser social e um sujeito jurídico pleno, com direitos estabelecidos em lei.

    Diante da flagrante ilegalidade desta decisão, esperamos que o Tribunal de Justiça de Santa Catarina decida pela efetivação do direito ao aborto o mais rápido possível, colocando fim a uma situação de risco à vida da menina e que causa imenso sofrimento físico e psíquico para ela e sua família.

    Dessa forma, nos solidarizamos com a menina de 11 anos, sua mãe e seus familiares e também com a equipe de profissionais de saúde do Hospital Universitário da UFSC – que por anos presta um serviço de excelência na realização de aborto nos casos previstos em lei, e que na oportunidade, precisou seguir os protocolos internos à instituição, mesmo sendo a favor da interrupção da gravidez nesse caso dramático.

    Assinaram até 21/06/2022:

    IEG – Instituto de Estudos de Gênero (UFSC)

    IMDH – Instituto de Memória e Direitos Humanos (UFSC)

    NIGS – Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (UFSC)

    GCS – Grupo de pesquisa gênero, corpo e sexualidade (UFRN)

    ABACATEIRO – Instituto de Pesquisa (Florianópolis)

    AFRODITE – Laboratório Interdisicplinar de ensino, pesquisa e extensão em sexualidades (UFSC)

    ALTERITAS (UFSC)

    ALTERGEN- Alteridade, Gênero e Performances nas Comunicações e Artes (USP)

    ARANGU – Laboratório de Estudos em Etnologia, Educação e Biodiversidades (UFSC)

    Associação Brasileira de Agroecologia

    Comitês de Gênero e Sexualidade e Direitos Humanos – ABA – Associação Brasileira de Antropologia

    EDEN – Laboratório de pesquisa e tecnologia em educação em saúde e enfermagem (UFSC)

    JUSFEMINA – Grupo de pesquisa e extensão em Gênero, Direito e Políticas para a Igualdade (UFBA)

    IELLA – Instituto Ella Criações Educativas

    LASUB – Laboratório de Arte e Subjetividades (UFSM)

    LEGH – Laboratório de Estudos de Gênero e História também assina este documento

    NAVI – Núcleo de Antropologia Audio-visual (UFSC)

    NEIM – Gênero, Arte e Cultura (UFBA)

    NUER – Núcleo de Estudos de Relações Interétnicas (UFSC)

    NUGAL (UFSC)

    NUGEMS (UFSC)

    NUVIC – Núcleo Vida e cuidado: estudos e pesquisas sobre violências (UFSC)

    NUSSERGE – Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Saúde, Sexualidades e Relações de Gênero

    Núcleo de Pesquisa Flora Tristán: Representações, Conflitos e Direitos (UnB)

    REMULMANA – Rede de Mulheres das Marés e das Águas dos Manguezais Amazônicos

    SER-TÃO – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade (UFG)

    TRANSES – Núcleo de Antropologia do Contemporâneo(UFSC)

    TUNA – Gênero, educação e diferenças (Unipampa)

    XIQUE-XIQUE – Grupo de pesquisa em gênero e sexualidade (UFS)


  • Nuvic divulga Fórum das Licenciaturas da UFSC 2022.1

    Publicado em 21/06/2022 às 00:22

    Nos dias 21 a 23 de junho de 2022, ocorrerá presencial no Auditório do EFI,  a Plenária do Fórum das Licenciaturas da UFSC 2022.1.  A temática do evento será “Desafios à formação e ao trabalho de professoras/es: implicações da Base Nacional Comum Curricular – BNCC da Educação Básica”.

    Haverá transmissão pelo canal do Youtube da TV UFSC.

    Inscrições: encurtador.com.br/bxyE4.


  • Na próxima quarta-feira acontece mais um encontro do projeto “Rodas de Conversa do NUVIC”

    Publicado em 08/06/2022 às 16:33

    Na próxima quarta-feira, dia 15/06 às 18h30min, acontece mais um encontro do projeto “Rodas de Conversa do NUVIC”, com objetivo de promover a partilha de experiências, reflexões e ampliação de conhecimentos teórico-metodológicos de profissionais que atuam em escolas, organizações sociais e outros espaços onde ocorrem práticas e relações educativas.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    Rosângela Santana e Tito Carvalhal, irão mediar o encontro intitulado de “Primavera nos dentes”: Produção de vida coletiva nas educações.

    Rosângela Conceição de Santana: Pedagoga, Trabalhadora doméstica sindicalizada e membro do Coletivo de Mulheres Lemarx: Grupo de estudos Angela Davis – Faced/UFBA.

    Tito Carvalhal: membro do Fórum sobre Medicalização e do Coletivo de Mulheres do LeMarx: Grupo de Estudos Angela Davis, estudante de pedagogia.

    As inscrições seguem abertas no link: https://www.sympla.com.br/evento-online/rodas-de-conversa-nuvic/1579921?share_id=ehkdl
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    Esperamos vocês! 🌻


  • NUVIC irá participar da mostra intitulada “Maternidade, Infância e Educação no Cinema Contemporâneo”

    Publicado em 27/05/2022 às 22:24

    No próximo dia 31/05,  às 18:30, o NUVIC irá participar da mostra intitulada “Maternidade, Infância e Educação no Cinema Contemporâneo”. O evento vai acontecer na sala 208 do Bloco A do CED e o filme escolhido para esse encontro chama-se “Noche de Fuego”.

    Venha assistir e dialogar conosco sobre essa potente obra cinematográfica!

    Esperamos vocês!


  • Desmedicalizar a vida: por uma ética (re)criadora e (a)firmadora de existências insurgentes” é o tema da próxima Roda de Conversa do NUVIC

    Publicado em 24/05/2022 às 20:46

    Nesta edição do projeto, as Rodas de Conversa do NUVIC têm como objetivo promover a atualização e ampliação de conhecimentos teórico-metodológicos de profissionais que atuam em escolas, organizações sociais e outros espaços onde ocorrem práticas e relações educativas que envolvem infâncias ou que atuam em outras instituições públicas de ensino, e que se contrapõe a perspectiva reducionista e medicalizante.  
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    Dia 25/05 às 18h30min, acontecerá o encontro “Desmedicalizar a vida: por uma ética (re)criadora e (a)firmadora de existências insurgentes”, mediado pela Professora Simone Vieira de Souza.

    Última chance de se inscrever e receber a certificação. Inscrições pelo: https://www.sympla.com.br/evento-online/rodas-de-conversa-nuvic/1579921?share_id=ehkdl
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    Não deixe de participar! 🤍