Núcleo Vida e Cuidado: Estudos e Pesquisas sobre Violências – NUVIC
  • Inscrições para participar do grupo de Biodanza na UFSC se encontram abertas!

    Publicado em 23/03/2024 às 18:07

    A Biodanza é uma prática fascinante que combina movimento, música e interação humana para promover o desenvolvimento pessoal e a conexão com os outros e com o mundo ao nosso redor.  

    Ao contrário de outras formas de dança, a Biodanza não se concentra na técnica ou naperformance, mas na expressão autêntica de nossas emoções e sensações corporais. Através de uma variedade de exercícios dinâmicos e experiências vivenciais, a Biodanza nos convida a explorar e expandir nossa consciência corporal, emocional e espiritual.

    A Biodanza é muito mais do que dança, é uma vivência que integra o pensar, sentir e agir, conectando você consigo mesmo, com os outros e com a totalidade. É um convite para o crescimento pessoal em comunidade.

    O NUVIC, em parceria com a Escola Catarinense de Biodanza está oferecendo dois grupos semanais, às segundas e quartas-feiras, das 18h30 às 20h30. 🕡

    Não perca essa oportunidade incrível de participar!

    A inscrição é gratuita e pode ser feita através do link https://shre.ink/biodanza.


  • NUVIC promove grupo de estudos

    Publicado em 05/09/2023 às 22:25

    O Núcleo Vida e Cuidado: Pesquisas e Estudos sobre Violências (NUVIC) irá realizar no semestre 2023.2 um grupo de estudos do livro “Sobre a Violência” de Hanna Arendt.

    Os encontros irão acontecer na sala do NUVIC, Centro de Educação, Bloco D – 2º andar – sala 106, às 18h30min, nas seguintes datas: 12/09, 26/09, 10/10, 24/10 e 07/11.

    Caso tenha interesse em participar, preencha o formulário: https://forms.gle/Y5oeUXcfmwx72d4QA


  • Projeto de extensão de Biodanza está com vagas abertas

    Publicado em 30/08/2023 às 12:00

    A Biodanza é é um sistema de desenvolvimento humano que acontece em grupo semanal, onde são propostos exercícios com músicas específicas que potencializam os potenciais de expressão da Identidade de cada participante.

    Nesse semestre serão oferecidos dois grupos, que acontecerão nas segundas-feiras e quartas-feiras.

    Horário: das 18h30 às 20h30.

    Para mais informações entre em contato com Susana Pasinatto (48) 99161-3939.

     

     

    Gratuito e com vagas limitadas!


  • NUVIC realiza ação em menção ao 18 de maio

    Publicado em 23/05/2023 às 20:34

    No dia 18 de maio, o coletivo do NUVIC promoveu a Roda de Conversa intitulada “Rede de Proteção das Crianças e dos Adolescentes: realidades, desafios e perspectivas”. O evento foi uma das nossas ações em menção ao 18 de maio, Dia Nacional do Enfrentamento à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Profissionais de diferentes instituições (escola, conselho tutelar, PAEFI/CREAS…) da Rede de Atenção e Proteção às Infâncias e às Adolescências integraram a Roda de Conversas; e compartilharam experiências, saberes e reflexões referentes ao enfrentamento das violências, sobretudo a exploração sexual infantil e juvenil, com foco nos desafios contemporâneos e nas potencialidades do trabalho em rede. A tarde foi marcada por reflexões densas, críticas e propositivas acerca desta temática. Uma experiência em que nós do NUVIC, e todas as pessoas que conosco estiveram, reafirmamos o inegociável compromisso com defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, especialmente o direito à proteção contra toda e qualquer forma de violências.


  • NUVIC promove Roda de Conversa: “Rede de Proteção das Crianças e dos Adolescentes: realidades, desafios e perspectivas

    Publicado em 10/05/2023 às 18:13

    O NUVIC – Núcleo Vida e Cuidado: estudos e pesquisas sobre violências (CED/UFSC), convida você a participar da Roda de Conversa “Rede de Proteção das Crianças e dos Adolescentes: realidades, desafios e perspectivas”, que ocorrerá no dia 18 de maio, às 13h30m, no auditório do EFI/UFSC.

    O evento é uma ação do NUVIC em menção ao Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes (18 de maio).

    Ficaremos felizes com a participação de todes!

    Coordenação do NUVIC


  • Projeto de Extensão do NUVIC com a Escola Catarinense de Biodanza está com inscrições abertas até dia 17 de março

    Publicado em 09/03/2023 às 23:50

    A Biodanza é  é um sistema de desenvolvimento humano que acontece em grupo semanal, onde são propostos exercícios com músicas específicas que potencializam os potenciais de expressão da Identidade de cada participante.

    Se trata de propostas vivenciais através de exercícios e músicas específicas que propõe a integração do pensar, sentir e agir, assim como a integração consigo, com o outro e com a totalidade. A Biodanza é um processo de desenvolvimento pessoal no conviver coletivo.

    Serão dois grupos, que acontecerão nas segundas-feiras e quartas-feiras.

    Horário: das 18h30 às 20h

    Para mais informações entre em contato com Susana Pasinatto (48) 99161-3939 e Simone Rocha (48) 99171-1131

    Gratuito e com vagas limitadas!


  • NUVIC divulga e apoia manifesto do Fórum Catarinense de Educação Infantil (FCEI)

    Publicado em 16/02/2023 às 20:09

    O NUVIC divulga e apoia o manifesto do Fórum Catarinense de Educação Infantil (FCEI) em repúdio à declaração do prefeito de Chapecó, senhor João Rodrigues, em entrevista à rádio Condá, no dia 09/02/2023. Segue a íntegra da nota de repúdio:

    PROFESSOR/A, SIM. CUIDADOR/A, NÃO!

    A inserção da educação-cuidados das crianças de 0 a 3 anos no sistema de ensino, a partir da promulgação da LDB (9394/1996) criou muitos desafios, dentre eles, buscar responder: quem é a profissional a atuar nestes agrupamentos etários? Qual deve ser a sua formação? Pós-LDB, em especial com o advento dos anos 2000, os estudos e pesquisas sobre a Educação Infantil se adensaram e, ao olhar para o cotidiano das instituições, foram lançando outras perguntas. Decorre deste movimento importantes reflexões que orientaram e continuam a orientar as políticas para a Educação Infantil nas redes públicas de ensino do país. Questões como as posicionadas por Rossetti-Ferreira (2008) passaram a compor as reflexões em torno da educação e cuidados de bebês e crianças bem pequenas:

    Como construir propostas pedagógicas adequadas para compartilhar o cuidado e a educação dessas crianças com suas famílias?

    Como organizar os espaços e os tempos, de forma a acolher com qualidade as crianças e suas famílias, respeitando seus direitos? Como favorecer suas interações e brincadeiras, que constituem sua forma básica de explorar e de aprender? Como promover sua curiosidade, sua autonomia, com segurança, em todas as atividades, ampliando o grau de participação das crianças? Como propiciar sua inserção na cultura e nas mais variadas linguagens? Como colaborar para a construção de sua identidade e para aceitação e inclusão do diverso, do diferente? (ROSSETTIFERREIRA, 2008, apresentação)

    Tais perguntas lançadas por Maria Clotilde Rossetti-Ferreira — uma referência mundial quando se trata da educação e cuidados de bebês e crianças bem pequenas —, por si só, respondem sobre quem deva ser a profissional a atuar nas creches com esses sujeitos de pouca idade. Há que ser um/a PROFESSOR/A, licenciado(a) em Pedagogia, com formação em nível de pós-graduação – preferencialmente, com estudos relacionados à educação e cuidados dessas crianças — e, sobretudo, com o direito garantido à formação continuada a ser ofertada pelas Redes de Ensino, formação esta que impulsiona esse/essa profissional a “promover práticas integradas de educação e cuidados […] pautadas nos princípios da gestão democrática” e que reconhecem a identidade das crianças e suas famílias, como postulam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009).

    Nessa direção, é Rossetti-Ferreira (et al, 2008, p. 185) quem segue defendendo que “União, Estados e Municípios devem atuar não apenas no sentido de garantir a vaga em creche e pré-escola, mas de atender plenamente o direito à educação, o que necessariamente requer acesso com qualidade”. O que se quer afirmar com isso é que, SIM, a creche precisa de PROFESSORAS/ES FORMADAS/OS (LDB – art. 62) porque compõe e Educação Básica (LDB – art. 21) e, sob essa condição, o princípio orientador das suas ações é o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, em complemento a ação das famílias (LDB – art. 29). Vê-se, pelo amparo legal, todo um esforço para a constituição de políticas públicas que buscaram (e seguem na busca) romper com propostas assistencialistas, pautadas em “políticas familiaristas e domiciliares” (ROSEMBERG, 2015)2 que associam o cuidado das crianças pequenas à esfera do doméstico, da mãe. A luta pelo direito de bebês e crianças pequenas à creche ganhou as ruas, subiu a rampa do Congresso Nacional, como vimos com o movimento “Fraldas Pintadas”, que emergiu em 2005, com vistas a protestar contra uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC 415) que excluía as crianças de 0 a 3 anos dos recursos do fundo das matrículas, ferindo, desse modo, o direito constitucionalmente consolidado desde 1988, de bebês e crianças pequenas à educação pública de qualidade socialmente referenciada.

    Nessa esteira de conquistas, importante citar as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em pedagogia, licenciatura (Brasil/CNE, 2006), que em seu Artigo. 2º define:

    Art. 2º As Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos (grifo nosso).

    Sendo assim, não podemos retroceder quanto aos direitos dessas crianças, desde bebês. As leis e as normativas, como defende RossettiFerreira (et al, 2011, p. 195), “são resultado de lutas de diversos segmentos sociais, particularmente, de mulheres, de educadores, de militantes e de pesquisadores da área”. Sob essa condição, o FÓRUM CATARINENSE DE EDUCAÇÃO INFANTIL (FCEI) se une aos esforços das/os professoras/es da Educação Infantil de Chapecó, das entidades de representação dessa categoria (como é o caso dos sindicatos) e, sobretudo, das famílias chapecoenses, pela manutenção das/os professoras/es nos Centros de Educação Infantil Municipais (CEIM) que cuidam e educam crianças de 0 a 3 anos, recusando a contratação de “cuidadoras”, como manifestado pelo prefeito da cidade, sr. João Rodrigues, em entrevista à Rádio Condá, no dia 09/02/2023. Juntamente com a comunidade chapecoense, o FCEI levanta a bandeira de luta: “PROFESSOR/A, SIM. CUIDADOR/A, NÃO.

    Mais do que a mera recusa pela nomenclatura “cuidador/a”, o FCEI se pauta no preceito legal de que essa é uma função legalmente reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), por meio da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)3, que tipifica a figura do cuidador na relação do trabalho com os idosos (CBO 5162-10 Cuidador de Idosos). Mas, sobretudo, recusa essa contratação porque entende que a dupla função da Educação Infantil — reconhecida pela Constituição Federal (1988) como direito de todo ser humano desde o nascimento (art. 205) e como direito social dos trabalhadores rurais e urbanos (art. 7º) — precisa ser exercida por PROFESSORAS/ES formadas/os, pósgraduadas/os (assim como nos demais níveis e etapas de ensino) afinal, como defende Ana Lúcia Goulart de Faria (1994, 215)4 — outra pesquisadora da Educação Infantil renomada mundialmente — uma creche é científica “não porque ensina a ciência, mas porque faz ciência: constrói e divulga novos conhecimentos, cria novos espaços, influenciando e sendo influenciada por vários setores da sociedade”.

    Impulsionadas/os pelas importantes conquistas legais da Educação Infantil nas últimas décadas, não podemos retroceder quanto a educação e aos cuidados dos bebês e crianças pequenas nas creches públicas de Chapecó. Retrocesso esse provocado por projetos de desmonte da educação pública, gratuita, laica, democrática e de qualidade social referenciada e, sobretudo, por total desconhecimento sobre a Educação Infantil e suas conquistas históricas que se expressam nas orientações oficiais e na legislação vigente.

    Florianópolis-SC, 14 de fevereiro de 2023.

    Fórum Catarinense de Educação Infantil – FCEI

     


  • Professores/as do NUVIC publicam artigo resultante de ações do PIBID durante a pandemia

    Publicado em 02/12/2022 às 16:26

     

         Os/as professores Rogério Machado Rosa, Marta Corrêa de Moraes e Simone Vieira de Souza, em coautoria, acabam de publicar o artigo intitulado “(DES)ENCANTOS DA DOCÊNCIA NA PANDEMIA E A ALEGRIA COMO POTÊNCIA DE VIDA”, na Revista Teias, do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ.

         O artigo fala sobre os encontros realizados no projeto Acolhe PIBID, que promoveu grupos de atenção psicossocial em Educação e Saúde para professoras e demais trabalhadoras de uma escola estadual da Grande Florianópolis, durante a pandemia da Covid-19. Trata-se de uma experiência produzida com estudantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), do Curso de Pedagogia da UFSC, e que buscou atender à demanda de escuta e diálogo sobre as aflições da/na docência durante a pandemia.

         Foram construídas cinco rodas de conversa pelo Google Meet, com um tempo médio de duração de duas horas, que ocorreram quinzenalmente, no período noturno. Os temas e as rodas privilegiaram a criação de um processo de olhar/sentir/pensar as veias abertas, de falar sobre os matizes da violência no ofício de ser professora, atravessada pelos desafios de uma pandemia, agravada pelo (in)gerenciamento da crise sanitária no Brasil.

         Segundo os/as autores/as, essas mediações e intervenções buscaram cumprir uma função psicossocial de relevo no que diz respeito à necessidade de, simultaneamente, cuidarem se si e dos/as outros/as por meio de diferentes modalidades de encontros. Reiteram que produzir redes de cuidado e proteção, afirmando a alegria como potência de vida, no sentido de aprender e ensinar formas coletivas de resistir às violências e produzir saúde, é uma das tarefas ético-estético-políticas e pedagógicas da educação.

    Para acesso ao artigo: CLIQUE AQUI

    Boa leitura <3


  • Semana do Magistério da Escola Anibal Nunes Pires conta com a participação do NUVIC

    Publicado em 22/11/2022 às 20:49

              Na noite do dia 21.11.22, o professor Rogério Machado Rosa proferiu a palestra de abertura da Semana do Magistério da Escola de Educação Básica Anibal Nunes Pires. A convite da professora Marta Corrêa de Moraes, supervisora acadêmica do Estágio da Licenciatura em Psicologia desenvolvido na escola e integrante da organização do evento, e sob mediação do professor Davi de Codes, o tema abordado no encontro foi: “A Educação como Potência de Vida e a produção de Saúde Mental na Escola”. Ao longo da palestra, foram produzidos e compartilhados alguns “lampejos de pensamentos” acerca das possibilidades de se afirmar a escola como lugar de garantia de proteção, promoção de acolhimento e produção de alegrias.

              A Saúde Mental, assim, foi discutida na perspectiva de um paradigma ético-estético-político o qual nos provoca a pensar a escola como lugar de afirmação do direito ao bem-viver dos sujeitos na radicalidade das suas existências; paradigma este que entende a educação como forma de potencializar a vida e de resistência às violências que degradam a condição humana: tudo que nos deixa tristes, e, consequentemente, adoecidos mentalmente do pondo de vista coletivo/individual (pobreza, racismo, capacitismo, transfobia, machismo, autoritarismo…). Foi um momento intenso, alegre e eivado de reflexões voltadas para uma concepção de educação engajada ética-estética-política e pedagogicamente com a afirmação da vida, sem restrições.


  • NUVIC divulga o texto “População em situação de rua, violações de direitos e modos (est)ético-políticos de resistência: a rua como palco da acontecimentalização da existência”

    Publicado em 09/11/2022 às 18:12

    O NUVIC divulga o texto “População em situação de rua, violações de direitos e modos (est)ético-políticos de resistência: a rua como palco da acontecimentalização da existência”. Escrito pelo professor Rogério Machado Rosa (NUVIC/LAPEE), em coautoria com Ianka Marcele Silva Oliveira e Gisely Pereita Botega, o artigo acaba de ser publicado no volume 26 da Revista INTERAÇÃO EM PSICOLOGIA.

    Na publicação, as autoras abordam os processos de resistências e os modos de enfrentamentos (est)ético-políticos produzidos por pessoas em situação de rua, frente às violações de seus direitos. Epistemologicamente, orientam-se principalmente pela teorização relativa às relações de poder desenvolvidas por Michel Foucault, articulando-a à problemática da necropolítica, proposta por Achille Mbembe. Ao longo do texto, lançam questionamentos que visam dar visibilidade às relações de poder que atravessam a vida na rua; e com isso  propõem rupturas com lógicas hegemônicas e universais referente às possibilidades de existência dessas populações.

    Para ler o texto na íntegra CLIQUE AQUI